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Arquitetos: Atelier Oslo, KIMA Arkitektur
- Área: 3738 m²
- Ano: 2022
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Fotografias:Niklas Hart, NTB, Einar Aslaksen, Inger Marie Grini
Descrição enviada pela equipe de projeto. Este projeto trata-se de uma transformação de dois edifícios tombados da década de 1880 no centro histórico da cidade de Oslo. Os volumes foram transformados em um novo centro de atividades de mídia e imprensa, com salas para conferências, estúdios, reuniões e um café/restaurante. Ele também abriga escritórios para 11 organizações de mídia proeminentes na Noruega, com espaço para aproximadamente 200 pessoas. O projeto foi feito em estreito diálogo com as autoridades de preservação para encontrar soluções em conformidade com as muitas restrições devido ao tombamento de ambos os edifícios.
O projeto está organizado em torno de dois átrios recém-construídos, cercados por escritórios, espaços sociais, circulação e salas de reuniões. Os dois átrios iluminam o volume bastante profundo, ajudando os visitantes a se orientarem. O átrio de entrada cresce a cada andar, enquanto o átrio-auditório funciona no sentido oposto. O átrio de entrada é cercado por pontes suspensas com novas vigas de madeira laminada que sustentam a cobertura de vidro.
Este átrio confere uma sensação de leveza e contrasta com o outro, o átrio-auditório, que é constituído por uma estrutura de aço tombada, remanescente do antigo armazém. Aqui todos os decks foram removidos para transformar este em um espaço iluminado e estrutural. O novo telhado de vidro sobre este átrio parece crescer do antigo volume, criando uma estrutura de madeira em camadas que filtra a luz.
A maior parte da antiga estrutura de tijolos foi mantida, restaurada e recebeu cortes precisos para criar ambientes de acordo com as novas circulações e equipamentos técnicos. Devido aos diferentes níveis de piso entre os dois edifícios, foi necessário criar uma circulação interna completamente nova para alcançar a acessibilidade universal. As antigas paredes de tijolos foram cuidadosamente rebocadas com cal para proporcionar uma leve qualidade orgânica em todo o interior. As antigas (e novas) estruturas de aço receberam cores em tons de vermelho para contrastar com as paredes claras, mas ao mesmo tempo ressoar com os vislumbres da cor original do tijolo vermelho.
Novas estruturas foram construídas em madeira de freixo claro para estarem camufladas, porém, também diferir dos materiais originais. As fachadas foram restauradas e voltaram à cor e acabamento originais. O térreo é público com um novo café/restaurante voltado para a rua. Um novo piso de concreto branco contínuo funciona como um tapete e extensão do piso da cidade no exterior, acolhendo os visitantes da rua para o edifício.